sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A primeira Páscoa


Há muito tempo atrás, numa terra bem distante do Brasil, num lugar chamado Egito, morava uma garotinha chamada Aninha.

Ela morava em uma casa pequenina, juntamente com os pais e seus irmãos.

Todos os dias, na casa de Aninha, tinha que se trabalhar muito. Eles eram escravos...

Você sabe o que é ser escravo? É trabalhar, trabalhar, trabalhar e não ter um salário.
Ai... Ai... Ai... Ai... Aiii - Se eles não trabalhassem eram duramente repreendidos pelos egípcios e muitas vezes levavam castigos e até mesmo chicotadas.

A família inteira de Aninha eram escravos, por isso, logo cedo, a família tinha que levantar cedinho, colher palhas no campo, fazer tijolos. E era uma correria. Não dava nem tempo de descansar. Os capatazes viviam a castigar quem não produzisse muitos tijolos. Aninha não queria que seu pai e sua mãe fossem castigados, por isso, ajudava-os em tudo o que eles pedissem, principalmente colhendo palhas no campo, que era sua especialidade.

Mas... naquele dia, Aninha, ao acordar cedinho, ouviu um béeeee... Era um cordeirinho bem branquinho. A mamãe falou que tinha separado ele para mais tarde, assá-lo. Aninha ajudou a mãe no serviço de casa, e foi ao campo pegar palhas e aproveitou para separar ervas amargas que a mãe tinha pedido. Ela ainda não tinha entendido ainda sobre a festa que ia ter... como era o nome mesmo? Tinha esquecido. Foi ao campo e achou as ervas que a mãe tinha pedido para buscar e voltou para casa rapidamente. E trabalhou o dia inteiro, sem saber que naquela noite, algo iria acontecer.

A mãe havia preparado pães sem fermento naquele dia... Por que será? Mas... mesmo assim eram bem gostosos. O dia foi passando e a tardezinha, o cordeirinho foi morto... Pegaram um pouco do seu sangue do cordeirinho e com uma esponja, passaram no batente da porta.

Aninha já tava muito curiosa com tudo aquilo e perguntou:

- Pai... por que o senhor ta passando sangue no batente da porta?

- É que nessa noite passará um destruidor nesse país.O papai respondeu.

- E o que é destruidor? perguntou Aninha.

- É o anjo da morte que passará em todas as casas e matará todos os primeiros filhos dos Egípcios. Na casa onde houver o sangue na porta, não acontecerá nada. O papai respondeu.

- Então seremos poupados desse destruidor, papai? - perguntou Aninha.

- Sim, minha filha. Porque Deus nos orientou que se fizéssemos isso, nada aconteceria a nós.O papai respondeu.

Aninha suspirou aliviada. Bem de noitinha, comeu um pedaço do cordeirinho assado, com pão que a mãe fez e um pouquinho das ervas amargas. Quando ouviu o pai dizer:

- Essa foi a nossa primeira festa de páscoa. E hoje Deus vai nos libertar da escravidão.

Aninha ficou pensando... pensando... queria tanto ser uma menina como as meninas egípcias que eram livres, que brincavam, que podiam ir a escola. Ela tinha que trabalhar sempre. Será que seria livre mesmo?

E assim Aninha foi dormir, mas teve que acordar no meio da noite, porque eles tinham que sair do Egito.

Agora eles não eram mais escravos, mas livres.

Deus tinha os libertado da escravidão e agora eles iam morar em uma outra terra diferente. Eles iam para Canaã - a terra prometida. E Deus iria guiá-los para essa nova terra.

Muitos anos, mas muiiiiitos anos mesmo, se passaram e Aninha já nem existia mais, mas a terra de Canaã ainda existia e se chamava Judéia, aconteceu algo muito interessante.
Sabe... o pessoal de lá estava comemorando uma festa. Sabe que festa era? A mesma que Aninha tinha comemorado naquela noite em que foi liberta.

Quem lembra o nome? Era a festa da páscoa.

Sabe quem estava comemorando esta festa? JESUS.

E sabe o que tinha na festa de páscoa de Jesus? O vinho e o pão.

E o cordeiro???? Onde estava?

Vou tentar relatar o que Jesus disse durante a festa para você entender melhor

- Como desejei comer essa páscoa com vocês, antes que eu morra...

Ele pegou o pão, agradeceu a Deus e disse para seus discípulos que aquele pão era o corpo dele. Ele pegou o vinho e disse que aquele vinho era o sangue que Ele derramou por nós.

Sabe... fiquei pensando... onde está o cordeirinho da páscoa? Descobri que Jesus era o cordeiro de Deus que tirou o pecado do mundo.

Como o cordeirinho de Aninha, que morreu, derramou seu sangue para evitar que o destruidor destruísse a vida da Aninha, assim foi Jesus. Ele morreu, derramou seu sangue e evitou que a gente fosse destruído pelo anjo da morte.

A partir daí, não precisou mais de morrer cordeirinhos, porque Jesus é o Cordeiro perfeito. E o mais legal disso tudo é que Jesus morreu, derramou o seu sangue por nós e não ficou morto. ELE RESSUSCITOU.

E essa é história da verdadeira páscoa. O pessach em hebraico significa passagem.

Passagem da escravidão para a libertação.

E com Jesus não é diferente.

Passagem da escravidão (vida sem paz, sem alvos, sem expectativa e sem Jesus) para a libertação (vida com objetivos, com paz , completa em Jesus).

Passagem da morte para a vida - porque Cristo nos dá a vida. Só Ele pode dar isso, porque Ele ressuscitou!!!

FELIZ PÁSCOA PRA VOCÊS!!!


http://historiaspravoce.blogspot.com.br/search/label/P%C3%A1scoa

Se Jesus não tivesse vindo





Era véspera de Natal. Roberto colocou o sapato na porta do quarto e foi dormir. Ele não gostava de deitar-se logo após o jantar. Mas naquela noite estava ansioso para dormir. Queria acordar bem cedo no outro dia para ver os seus presentes. Todas as noites, sua mãe lia um trecho da Bíblia para ele. Naquela noite, ela leu algumas palavras que Jesus dissera aos seus amigos. Uma frase tinha ficado na mente de Roberto: "Se eu não tivesse vindo..."

Não fazia muito tempo que dormia, quando Roberto ouviu uma voz áspera e impaciente
dizer-lhe: "Levanta-te, já!. Está na hora de levantar."

Roberto levantou-se pensando que já era de manhã. Queria ver logo os presentes que papai noel trouxera. Vestiu-se apressado. Logo notou que seu sapato não estava no lugar onde deixara. Então, desceu a escada. Embaixo, tudo estava silencioso. Não havia ninguém lá para dizer-lhe "Feliz Natal". A avórve, os sininhos e as grinaldas de Natal tinham desaparecido. Ele foi olhar a rua. A fábrica, perto de sua casa, devia estar trabalhando, pois ouvia o barulho das máquinas. Correu até a porta da fábrica e deu uma olhadela para dentro.Viu logo o chefe sentado à sua mesa, com uma cara tão carrancuda!

- Por que a fábrica está trabalhando no dia de Natal? - perguntou Roberto.

- Natal? - repondeu o chefe àsperamente - Que você quer dizer com isso? Que é Natal? Nunca ouvi essa palavra.

- Natal quer dizer o aniversário de Jesus.

- Quem é Jesus? Que maluquice é esta? Não atrapalhe o nosso trabalho, menino.É melhor que você vá embora.

Roberto, espantado, foi correndo a outra rua, para olhar o comércio. Todas as casas de négocio estavam abertas. Os empregados das mercearias, dos bancos, das padarias, das lojas, estavam muito ocupados, com ar cansado e aborrecido.

O menino ia perguntando:

- Por que estão trabalhando no dia de Natal?

- Natal? Que é Natal?

- É o aniversário de Jesus - explicava Roberto. Mas todos lhe diziam com mau humor:

- Que Jesus é esse? Ora, não amole! Que tolice! Estamos muito ocupados, vá embora.

Roberto dobrou a esquina, pensando:

- Se Jesus não tivesse vindo... Vou à igreja. Vai haver lá um bonito culto de Natal.

Andou, andou... Chegando à rua da igreja, parou espantado, pois no lugar do templo, só havia um terreno vazio. "Parece que errei o caminho. Mas eu tinha certeza de que nossa igreja ficava aqui", disse Roberto consigo mesmo. Lá, no meio terreno, havia um cartaz com dizeres. Aproximando-se mais, ele leu: "Se eu não tivesse vindo..." Então o menino se lembrou das palavras que sua mãe lera para ele. Eram as mesmas da placa. E, triste, pensou: ''Oh, já sei. Jesus não deve ter vindo... É por isso que não há Natal nem igrejas."

Roberto pôs-se a andar para lá e para cá, desanimado. Então lembrou-se da caixa cheia de brinquedos que sua classe da Escola Dominical tinha mandado para o orfanato.I ria até lá ver a distribuição dos presentes. Mas quando Roberto chegou ao local, observou que, em vez do nome do orfanato no portão, estavam aquelas palavras: "Se eu não tivesse vindo..." Roberto passou pelo portão, mas viu que, em vez do edíficio, só havia o terreno vazio. Desorientado, Roberto continuou a andar. Na estrada encontrou um velinho que parecia muito doente. Ele lhe disse:

- O senhor está doente, não está? Vou depressa ao hospital pedir que mandem uma ambulância para buscá-lo.

Mas quando ele chegou ao lugar do hospital, não havia lá nenhum dos enormes edíficios. Aqui e ali, ele viu placas e cartazes com as palavras: "Se eu não tivesse vindo..." Aflito, Roberto dobrou outra esquina e seguiu para o abrigo de velhinhos, pensando: "Lá, no abrigo, o velhinho pode ficar em segurança". Mas, em cima do portão, em vez do nome do abrigo, estavam as mesmas palavras: ''Se eu não tivesse vindo..." Dentro da casa havia homens de cara fechada, jogando e dizendo nomes feios.

Roberto voltou para casa apressadamente, a fim de pedir explicaçao ao pai e a mãe, sobre aqueles acontecimentos. Ao atravessar a sala de visitas, parou para procurar na Bíblia aquelas palavras que ele via agora em toda a parte: "Se eu não tivesse vindo..." Folheou a Bíblia e só encontrou o velho testamento. Depois do livro do profeta Malaquias, as páginas estavam em branco. Não havia o Novo testamento. Apenas, no pé de cada página, estavam as palavras: "Se eu não tivesse vindo..."

Roberto deu profundo suspiro e ficou pensando:

- Que mundo terrível este! Não há igrejas, nem orfanatos, nem hospitais, nem abrigos para velhinhos, nem amor no coração das pessoas. Que tristeza! Por toda parte só vejo cadeias, casas de jogo, carros de polícia, doenças e tanta coisa ruim! Tudo por isso porque Jesus não veio!

Mas, neste momento, um alto-falante começou a tocar as lindas músicas de natal. Roberto prestou atenção. Era mesmo o mas lindo hino de natal que o alto-falante, lá na torre da igreja, estava tocando: "Noite de Paz! Noite de Amor''. E ele ouviu a voz alegre de sua mãe dizendo:

- Bom dia, Roberto. Feliz Natal!

Roberto deu um pulo da cama, e muito feliz de verdade , compreendeu que tudo aquilo tinha sido sonho. Ajoelhou-se, com o coração batendo de tanta alegria, fez esta oração:

- Oh! Senhor Jesus, graças te dou porque vieste! Graças te dou pelo teu Natal!


http://historiaspravoce.blogspot.com.br/search/label/Natal

Não vá, papai!

Era um dia de grande reunião. O auditório estava quase repleto, e havia uma imensa expectativa no ar. Pudera! Que grande orador ia falar. Era um homem ilustre e famoso!
E, antes do início da reunião, um senhor começou a procurar um lugar. Ele queria assentar-se lá na frente, e estava com uma menina no colo. A garotinha devia ter uns 5 anos e era muito bonita: clara, bem arrumada, e de olhar meigo e puro. E ele conseguiu um lugar, e assentou-se com a menina no colo, ainda.

Em poucos minutos o auditório lotou. Não havia nenhum lugar mais. E a reunião começou: o orador logo prendeu a atenção de todos. Ninguém se mexia. Eles não queriam perder nenhuma só palavra. Mas o que será que o orador estava falando que era tão interessante?

Era sobre a influência. Dizia que nós recebemos muitas influências. Por exemplo: um homem ilustre influencia outro homem. Uma pessoa simples, também influencia, com a sua simplicidade, a outra pessoa. Um mendigo, às vezes, até pode influenciar uma pessoa rica e famosa. Uma criança influencia outra criança, e as crianças assimilam o que a outra tem de bom. Influência.

Bem diz a palavra de Deus: "As más conversações corrompem os bons constumes". Influência. Um pai influencia o filho, a filha e a esposa.

Às vezes, o pai não percebe a grande influência que ele exerce, mas, não é que de repente, na frente das visitas, seu filho comete uma falta tão grave, que ele se assusta, e fica todo bravo... Mas também percebe que aquela falta que o irritou tanto é exatamente a que ele escondeu do seu filho. É a sua falha! Ele viu no filho aquilo que ele mais detesta, e que esconde dos outros. Pois foi precisamente aquilo que influenciou o seu filho. Então ele bate no filho. Que pena!

E há quem diga: eu não influencio ninguém, e não me deixo influenciar.

E aí, o orador parou e fixou os olhos naquele homem com a menina bonita no colo, pensou e disse: estão vendo aquela menininha ali? Até ela, tão linda e pequena, exerce muita influência. Quando o orador apontou para a menina, no meio daquele imenso auditório repleto de gente, o pai se levantou como se tivesse sido empurrado por uma mola, foi até a frente, e gritou: "Isto é verdade mesmo!"

O público ficou silencioso, o pregador meio embaraçado e o auditório curioso.

- Por que será que aquele senhor com a menina no colo gritou?!

E o orador percebeu a curiosidade de todos, e então perguntou:

- Por acaso o senhor poderia explicar o motivo de tamanha explosão?

O pai também estava meio confuso. Ele mesmo não esperava uma reação assim tão grande diante de todos, e estava meio assustado. Então olhou para os lados, depois para a filhinha no seu colo, e aí começou a falar:

- Sabem? Eu tinha um grande emprego. Eu era respeitado e querido na companhia. Mas um dia, recebi influências de uns amigos que me pareciam muito bons. Eles eram despreocupados, alegres e felizes. Mas, aos poucos, conseguiram me levar para uma casa de bebidas, e disseram: "Aqui é muito bom. A gente se esquece da vida. É divertido. Pra que só trabalhar, não é? Não somos escravos." A princípio, eu só olhei, mas depois, entre risos e piadas, eu bebi um pouco, e mais um pouco, e logo não conseguia mais voltar para casa sem antes sentir o cheiro da bebida, sem antes ouvir as risadas dos amigos e suas piadas. Eles eram tão engraçados! E nesta época, eu tinha uma linda filha!

E a voz daquele pai, agora, parecia um soluço.

- Minha filha tinha dezenove anos. Que filha! Boa, meiga, carinhosa, obediente, com o coração terno, tão terno como eu nunca mais vou conhecer outro. Pois minha filhinha, quando via que eu não voltava para casa logo, ficava com medo de que eu estivesse bêbado, que caísse na rua, que me machucasse, então, todas as noites ela ia até aquela casa de bebidas, e ficava na porta me esperando, e, de vez em quando, ela punha seu rostinho lindo pra dentro e dizia: "Vamos, papai? Vamos, paizinho, eu vim te buscar." Ela ficava do lado de fora, mas algumas vezes, eu a fiz entrar naquele lugar.

E o pai chorou, e a platéia também.

- E do lado de fora da casa de bebidas, chovia, ventava e fazia frio, muito frio. E quando ela já estava toda gelada, arriscava a dizer novamente, com sua carinha pálida, humilde: "Eu vim te buscar, paizinho." E quando eu saía, ela ia comigo para casa, e me abraçava, como que querendo me proteger. Mas aquelas noites em claro, no frio e na chuva, deram para minha filha um resfriado muito forte. E o resfriado nunca foi tratado, porque eu precisava beber. E o resfriado se transformou numa tuberculose. E a minha filha meiga, amorosa e obediente, um dia me chamou e disse:

- Paizinho, só há um caminho. Ele dá alegria e paz. Por que você não o segue, papai?

- Qual é esse caminho, filhinha?

- É Jesus, papai. Busque-o. Pegue a minha Bíblia. Ela está embaixo do meu travesseiro. Aí você vai achar o caminho para você e para nossa família. Papai, eu estou indo, paizinho. Adeus.

- E morreu o meu anjo, a minha filha. E eu fiquei desconsolado e triste. Então, em lugar de ler a Bíblia, eu fui para casa de bebidas, para me esquecer dela. Só que agora, eu tinha medo da noite. Tinha medo de ir sozinho. Tinha medo de voltar pra casa sem ninguém para me proteger. Lembrava-me dela sem parar. Então eu tive uma idéia: comecei a levar comigo essa outra filhinha, e ela só tem 5 anos. E eu ia todos os dias com ela. Não foi suficiente a morte da minha filhinha querida. Eu estava cego. A influência dos amigos, e agora daquele ambiente eram muito grandes. Maior do que o amor pelas minhas filhas. E lá ia eu com esta filhinha, andando de noite pela rua, e voltando de madrugada. E uma noite, quando eu estava chegando com ela na casa de bebidas, ouvi uma gritaria que vinha de lá. Havia um alvoroço, e pessoas iam e vinham. Até a polícia chegou! Apressei meu passo. Anda, filhinha, mais rápido um pouco. - falei.

- Não posso, papai, estou com sono. Quero dormir.

- E a gritaria aumentava e eu estava fascinado. Queria saber o que estava acontecendo. Então eu puxei minha filhinha, quase arrastando-a pela mão, e consegui chegar até aquela casa maldita, e minha filha falou com uma voz que ninguém nunca ouviu na vida:

- Não vá, papai, por favor.

- Mas eu entrei com o coração duro.

- Não, não entre mais, papai. Papaizinho, não vá lá. E ela disse medrosa e timidamente: Jesus, Jesus! Ajuda o papai.

- Eu ouvi. Ela falou bem baixinho. E, de repente, senti um calor na minha mão, e olhei assustado. Alguma coisa estava me queimando. Olhei bem. Era uma lágrima quente que escorreu dos olhinhos da minha filha, e foi até a minha mão, queimando-a. Fui tomado de uma emoção descontrolada. Num relance percebi tudo o que havia feito. Por influência desta minha filhinha e daquela lágrima quente, o véu que havia nos meus olhos caiu. Olhei para ela. Como você é linda, filha! Eu enxerguei. Fiquei livre da escravidão. Num relance percebi todo o mal que estava fazendo para minha filhinha, para minha esposa e... Senti toda a culpa da morte da minha amada e meiga filha, que se sacrificou por mim. E eu senti no coração a lágrima quente e a palavra "Jesus, Jesus" que esta pequenina falou.

Depois que falou tudo isso, olhou para o público, ficou quieto um pouco, e continuou:

- Acho que os senhores entenderam agora porque eu dei aquele pulo com a minha filhinha no colo, não é?

Que silêncio constrangedor!


E a filhinha abraçou o pescoço do papai, com força, e ele ainda falou:


- Pois eu nunca mais tomei um gole sequer de bebida alcóolica. Atravesso a rua para não passar em frente daquela casa maldita. Há doze meses que eu não bebo mais, e nunca mais vou beber, tudo por influência das minhas filhinhas... E de Jesus. Senhor pregador, perdoe-me, mas eu não pude me conter, porque confesso, recebi a influência direta e dolorida das minhas filhinhas.

E todo auditório continuou num silêncio imenso. Então o pregador, muito sério, olhou para todos e disse:

- Está encerrada a minha palavra. Foi mais do que suficiente.

Papai, dos lábios de Jesus Cristo saíram estas palavras que foram registradas no livro de Lucas 10:21: "Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelastes às criancinhas".

Como são belas as criancinhas!

Que Deus ajude você, papai, neste seu dia, e que a sua influência possa levar sua esposa, suas filhinhas, seus filhos e seus amigos, para os braços eternos e amorosos do Senhor Jesus Cristo.


http://historiaspravoce.blogspot.com.br/search/label/Dia%20dos%20Pais

Os últimos pontos de mamãe


Eu chegara apressada em casa aquela tarde
Correndo, aproximei-me de mamãe
E com Alarido, a fremir de entusiasmo e regozijo
Dei-lhe a noticia, Alvissareira,
Do aniversário de Letícia
A amiga dedicada e boa companheira de estudos
"Mamãe", fui convidada
A ir também à festa
Como não tenho roupa apropriada
Só me resta esperar que a senhora,
Apronte sem demora a blusa escocesa que vovó me deu.
Ficaria muito bem com a saia de lã
Brilharei com certeza
Na festa de amanhã!
Mamãe olhou-me, suave como sempre
E apenas suspirou.
Notei em seu semblante uma expressão de dor,
De doença e fadiga
Que ela sempre amiga
Procurava ocultar num sorriso de amor.
Saí a preparar as minhas lições,
Depois fui ler histórias no jardim
E quando a tarde chegava ao fim,
Fui ver se o meu pedido
Já fora atendido.
Na sala quase escura
Avistei a costura
Dobrada com cuidado
Junto á máquina,
Ao desdobrá-la
Indiscutível foi meu desagrado
Apanhei o trabalho bruscamente
E fui apresentar à mamãe que na cozinha
Ultimava o jantar.


Meu rosto bem traia
O que eu sentia
"Mamãe, disse-lhe então
Eu lhe agradeço
A atenção que não mereço
Mas se a senhora não se incomoda
Digo-lhe agora
Que não gostei da blusa.
A senhora bem vê que não está na moda;
Mamãe olhou-me o rosto descontente
Todavia, não teve, o olhar de quem acusa
Mas sim o merencório olhar de uma doente.


Logo depois do jantar, eu a vi caminhar
Com passos arrastados
Para junto da máquina.
Seu rosto tornara-se macilento
E a costura tremia em suas mãos por um momento
Tristeza estranha me invadiu a alma
Senti quão rude fora, entretanto, o orgulho e a vaidade
Aniquilavam logo aquele sentimento
Que seria talvez de piedade
Ou uma espécie de arrependimento,
No outro dia, cedo ainda,
Mamãe com fraca voz se pôs a me chamar.
Estranhei, fui ao quarto dela correndo
E lá bem junto ao leito pude ver,
À frouxa luz da vela.
A blusa que mamãe estivera a fazer
Querida: disse ela, estou muito doente,
Entretanto ainda hoje espero levantar
E então darei os derradeiros pontos, alguns somente
Para a blusa terminar
Será que agora vais ficar contente?
Seu rosto iluminou-se docemente
Ao proferir as palavras últimas que de mamãe ouvi
Pois naquele mesmo dia
Quando no acaso o sol em agonia
Descansava do mundo e sua lida
Aquela que era o sol de minha vida.
Muito chorei arrependida de ter sido tão exigente
Em minha vaidade desmedida e hoje ainda
Choro amargurada ao contemplar a blusa inacabada
Onde está presa a agulha enferrujada
Com os derradeiros pontos que mamãe nunca mais deu!


http://historiaspravoce.blogspot.com.br/search/label/Dia%20das%20M%C3%A3es

A alegria de Joy


Ismael era um garoto pobre que vivia no mexico, e não sabia ler nem escrever, pois nunca tinha ido á escola. Ele era pastor e precisava tomar conta do rebanho ainda que estivesse fazendo muito frio. Um dia ele pegou uns gravetospar fazer um fogueira mais não tinha fosforos. Um carro parrou e o motorista desceu.
- O senhor não tem um fosforo? - perguntou Ismael tinidamente.
- Sim - dissei o homem, sorrindo.
- Logo a lenha estava queimando.
Enquanto a lenha se aquecia junto ao fogo, o estrangeiro pegou uma peque na caixa em seu carro e girar uma manivela num dos lados da caixa.
De repente, a caixa começou a falar .
- Estou  entendendo. A caixa fala minha lingua - pensou  Ismael. - preciso escultor o que ela diz.
Nunca antes Ismael tinha visto algo semenhante. A caixa falante contou - lhe que Deus o amava. Ela disse que Deus o amava. Ela disse que deus enviou seu propio filho, o senhor  Jesus, a este mundo para morrer por seus pecados. O Senhor Jesus foi Sepultado, mas tornou a viver. O Filho de Deus convida as pessoas a cre nele e pedir perdão dos seus pecados. Ismael pensou sobre  aquilo. Ele sabia que tinha feito algumas coisas más qie preferia não ter feito.
O estrangeiro era um missionario, não sabia falar muito bem o idioma da tribo de Ismael, mas prometeu:
- Eu voltarei com a caixa que fala.
Todos os dias Ismael desejava que o missionario cumprisse sua promessa. Finalmete  ele veio! Mais uma vez Ismael ouviu as palavras da caixa  falante, Ismael disse:
- Eu creio que Jesus morreu por mim. Quero que ele venha morar em meu coração e tere os meus pecados.
Hoje, lá no Mexico, Ismael está pregando o evangelho, as boas novas que Jesus morreu e ressiscitou e que Ele veio para perdoar os pecados. Tudo isso aconteceu porque uma jovem, Joy Ridderhof, obedeceu ao Senhor Jesus e gravou partes da biblia na lingua de Ismael.


Desde bem pequena, Joy ouviu linguas que não podia entender. A caçulinha , dentre os irmão se lembra de quando ficava sentadinha na igreja Sueca em Los Angeles California (EUA), e dormia no colo da mamãe. A mãe de joy compreediaa a lingua sueca porque havia nascedo na Sué cia, e o pai de Joy também compreendia apesar de ter nascido na Holanda.
Muitas pessoas tinha vindo da Suécia para América para trabalhar. A mãe de joy tinha uma maneira especial de servir ao senhor. Ela convidaca essas pessoas para ficarem na sua casa ate encontrassem trabalho e um lugar  para morar. Mesmo que Joy não soubesse a lingua dessas pessoas, ela tentava fazer amizade com elas.


- O vovô e a vovó vão chegar da Holanda para morar com a gente - contava Joy toda estusiasmada. Ela não sabia falar holandes e seua avós não sabiam falar inglês, mas elas se tornaram grandes amigos. O vovô, com sua pequena barba e sua boina preta, quarda ciquenta relogiosde todo tiponos dois comodos que viviam. Joy se divertia brincando com as campainhas e ouvindo os cinquenta relogios: "tic-tac, tic- tac". E, melhor do que tudo, a vovó sempre tinha algum docinho ou bala para oferecer  á menina, que ficava encantada com aquele pequenos agrados.
Os pais de Joy não podiam se dar ao luxo de pagar passagem de ônibus para todas as crianças irem á igreja sueca. Então, eles as mandavam á escola dominical de uma igreja proxima e a uma classe semanal para crianças.
Quando Joy tinha 5 anos, ela ouviu um missionario contar sobre seu trabalho em Honduras, um pais da America Central.
- Eu quero ser uma missionaria - Joy decidui.
Mas ela não perguntou ai Senhor Jesus onde Ele que ela O servisse.
- Eu queria ia para Africa - afirmou ela.
Vocês acham que ela se tornou uma missionaria na Africa ou Deus tinha planejando algo melhor?
Nós sabemos que o plano de Deus é melhor. Ela diz em sua palavra: " Porque, assim como os céus são os meus caminhos mais altos do que os vassos caminhos, e os meus pensamentos"(Is.  55; 9).
Joy pensou muitas vezes:
- Eu não me lembro de um tempo em que não amasse ao Senhor Jesus. Eu ouvi sobre Ele na escola dominical. Mas eles falavam sobre ser "nascido de novo". Eu não acredito que tenha nascido de novo. Talves eu não esteja pronta para ir ao céu.
Talves Joy se lembrasse do verso da palvra de Deus que diz "... se alguem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" ( Jo 3; 3). Vocês sabem o que significa ser nascido de novo? Quando as pessoas racebe ao Senhor Jesus como Salvador, ela nascer na familia de Deus; essa pessoa se torna um cristão.

Uma vez, numa grande reunião, alguém perguntou:
-Você é cristã Joy?
Ela abriu sua boca, mas foi sua mãe quem respondeu:
- Sim.ela é cristã.
Joy pensou:
- Mamãe pensa que sou cristã, porque sei tudo sobre Jesus. Mas eu sei que não sou. Eu tento ser boa, mas algumas vezes sou malcriadae preciso de uma boa surra. Sou tão temosa!
Ela lembrou - se de um versiculo biblico que tinha aprendido: "Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus" (Rm 3; 23).
- É a descrição de mim mesma - ela pensou.
Quando Joy tinha treze anos, ela ouviu um homem muito bondoso contar como jesus tinha amado a ela de tal maneira que foi punido pelos pecados dela. Ela pensou:
- Eu sempre amei e cri em jesus como filho de Deus. Sei que ele morreu na cruz pelos pecadores. Ele morreu na cruz pelos pecadores. Ele foi sepultado, mas viveu de novo.   Agora ele vive no céu....e eu quero que ele viva em meu coração.
Joy estava chorando. Ela estava triste por causa de seus pecados e queria ser perdoada. Ela orou e recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador. E estava admirada:
- Por que não pedi ao Senhor Jesus para vir morar em meu coração quando era peuqena? Poderia ter nascido de novo há muito tempo!

Confirme ia ficando mais velha, joy começou a se perguntar:
- Sera que sou suficiente para servir ao senhor Jesus? Estou sempre convidando as pessoas paravir á igreja e aos estudos biblicos . Mas parece que há algura ciosa faltando em minha vida.
E ela pensava:
- Mesmo quando não quero falar rispidamente com os outros e dizer coisas não deveria ou os deixaria zangados, eu faço isso. Sou egoísta, e geralmente quero as coisas do meu jeito. Sei que sou cristã mas não é assim que o senhor Jesus quer que eu viva. Quero ser como Ele, e Ele não faria essas coisas.
Então, um dia uma amiga lhe disee:
- Diga apenas ao Senhor Jesus que Ele controle sua vida e creia que Ele o fará. Quando você o convidou paravir morar em seu coração, você creu que Ele veio. Agora pode confiar nele para ajuda- la a fazer o que Ele quer que você faça.
Joy fez isso. E descobriu:
- quando não insisto em fazer prevalecer o meu modo de pensar, é  mais  facil não perder a calma e não ficar pertubada por causa de coisas que não gosto. Deus mw ajuda a ser bondosae não egoista.


Joy foi para o campo missionario, mas não para a África. Foi para Honduras,o país sobre o qual havia ouvido quando tinha cinco anos.
Ela não  conhecia ninguémem honduras. E não podia falar a língua.
- Terei de aprender imediatamente o espanhol, e assim podererei conversar com as pessoas - joy descidiu. - lembrou - me de quando era uma garotinha, sentada na igreja  Sueca  com a minha mãe. Eu não podia entender o que o pregador dizia. Eu não podia entender meu avô e minha avóquando falava comigo em holandes. Como eu gostaria de ter podido conversar com eles. Mas agora, Deus me dirigiu para Honduras. Ele me ajudará a aprender a falar o espanhol.
Entretanto, algumas pessoas dali não gostavam de ouvir que precisavam receber o Senhor Jesus que poderia pedoar meus pecados. A vida de Joy esteve em perigo muitoas vezes. Uma vez lhe  serviram comida evenenada. Isso a fez ficar muito doente! Seus amigos se reunirampara orar. Joy melhorou e pode continuar e pôde continuar o seu trabalho.
Geralmente, Joy usava uma mula para ir ao encontro das pessoas atraves de estreitas trilhas nas montanhas. Ela se alegrava quando alguem rececia o Senhor Jesus como Salvadordo pecado. Mas depois de seis anos em honduras, ela estava muito cansada e fraca. Nessas condições era necessario um esforço muito grande para continuar, mas havia tanto que ela queria fazer.
Ela se sentia culpada quando as pessoas vinham visita-la e ela não tinha tempo par conversar. E havia um outro problema. O sotaque de JOy  era dieferente do daquelas pessoas.Ela pensava.
- Eu gostaria que houvasse um meio de faze-los entender melhor.
Um dia ela comentou com outro missionario:
- Gostaria que houvesse gravações em espanhol, que eu poderia colocar paraos visitantes ouvirem. Se eles tivessem gravações em sua propia lingua, seria muito mais facil para eles entenderem.
- Joy, Deus pode usar  você para fazer isso disse o missionario.
Joy continuava doente e se tornava mais debilitada a cada diaUma pessoa veio visita - la e disse:
- Por que você não volta para a america por um ano? Se você não voltar para casa agora creio que não voltara nunca.
Joy pensou:
- Eu não pareço estar bem aqui.Mas não quero deixar honduras e esse povo que eu amo tanto. Tenho estranho sentimento que não poderei mais voltar; e então quem lhe contará como podem ser salvos? Há tantos que ainda não ouviram do Senhor Jesus. Se houvesse alguma coisa que eu pudesse deixa-lhes para ensina -los sobre o Senhor !
Mas Joy decidiu que deveria voltar retonar para casa. Quando chegou ouviu o medico dizer:
- Você precisa de muito descançopara melhorar.
Ela desconçou. mas mesmo assim não melhorou.
Joy sempre estava implorando ao senhor que a deixasse voltar para Honduras. Mas ela queria fazer a vontade de Deus, e então orava ao Pai Celestial:
- Eu seei que serei uma invalida, se é isso que o Senhor quer. Sei que o Senhor tem um proposito ao me deixar experimentar isto.
Parecia que Deus lhe dizia:
- Joy eu quero que você fique alegre!
Deus não havia dito que os Seus caminhos e os Seus pensamentos eram mais altos que eos delas?
Joy se lembrou das pessoas de Honduras e orou:
- Por favor, Deus, ajude aqueles conhecem o senhor a crescer para ficar parecidos com o Senhor Jesus.
Joy pensou numa pobre viúva que ela tinha levado a conhecer o senhor Jesus. A pobre mulher que morava nas montanhas, tinha tentado com grande esforço aprender um versiculo da biblia, mesmo não sabendo ler nem escrever. Ela repetiu o verso muitas e muitas vezes. Joy ficava desejando:
- Se ao menos eu tivesse uma gravação em espanhol para enviar a ela.
Ela orou:
- Senhor, mostre como posso fazer isso.
E decidiu que tentaria fazer as graavações. Imediatamente, ela começou a aprender a tocar violão.
- Por que você quer aprender tocar violão? - perguntou o professor de música.
- Os espanhois gostava de musica de violão, por isso estou pranejando usar isto com musicas espanholas. Quero fazer gravações em espanhol para ensinar as pessoas como receber ao senhor Jesus e como viver para Ele - ele explicou.
Seu professor ficou interessado.
- coneço um homem que tem um esquipamento especial em sua casa, para fazer gravações. Estou certo de que ele poderia ajuda- la. Ele foi missionario na America Central.
O custo para fazer o primeiro disco foi trinta dollares. Alguns amigos deram dinheiro para Joy. Ela ficou impressionada ao discubrir que tinha recebido a quanti exata!
Entusiasmada ela escultou aquele primeiro disco.
- Esta é a respoosta da minha oração. Agora tenho um meio de enviar a mesangem aos pequenos vilarejos pelo interior de Honduras. Pesooas que nçao sabem ler nem escreverserão capazes de escultar o disco. Elas ouvirão a palavra de Deus. Agora sei por que Deus permitiu que eu ficasse doente. Ele queria que eu viesse para casa produsisse esses disco com a mensagem do evangelho em espanhol! Ele vai me mostrarcomo arranjar um jeito de providenciar o toca discos também. Eles terão que ser movidos a mão porque as pessoas dessa vila não tem eletricidade.
Joy usava o sotão da sua casa como escritorio. Ela escreveucartas para missionarios em Honduras oferecendo - se para enviaz os discos. seria preciso empacota-los bem, para que não se quebrassem.
Joy pensou em seu sotaque e resolveu:
- Acho melhor não usar a sua voz no disco.
Ela escrever as mensagens e cronometrou - as para que tivesse três minutos de duração. Depois, encontrou as pessoas que podiam falar e cantar nas sua propria língua.
Joy não lucrava nada, mas pedia a Deus que enviasse o dinheiro que ela precisava. Deus Respondia sua oração encorajando pessoa a dar. O dinheiro sempre chegava na hora.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A noite de natal

Uma Verdadeira História de Natal


Havia uma menina de 7 anos de idade que se chamava Maria e ela era muito pobre, pois vivia numa casa humilde, de madeira. Maria tinha só a mãe para lhe criar, pois o pai havia morrido num acidente pouco depois do nascimento da filha. E a mãe deixava a menina numa escola municipal enquanto pegava papelão e sucata nas ruas e nos lixões. Com a venda da sucata mal dava para comprar comida.

Mãe filha passavam extrema necessidade material, em certos dias não tinham nem pão para saciar a fome. Maria também não tinha brinquedos. Os únicos que tinham era quando a mãe lhe trazia alguns pedaços de papelão e uma caixa velha de sapato para fazer alguns brinquedos. As vezes a mãe lhe trazia uma boneca que encontrava nas sobras do lixo, mas esta boneca geralmente vinha sem braços e sem cabeça, pois se estava no lixo era porque não prestava mais ao dono.

E foi chegando a época do Natal, e a menina ouviu na escola da professora que nesta época Papai Noel trazia presentes às crianças, que somente era preciso colocar um bilhetinho dentro de uma meia e colocar perto da janela do lado de fora da casa para que o "Bom Velhinho" trouxesse os presentes. Nesta época, ela costumava andar pelas ruas da cidade, e ver a cidade enfeitada, cheio de luzes piscando nas árvores e as pessoas andando cheios de pacotes de presentes, e em algumas lojas viu homens vestidos de Papai Noel conversando com as crianças. Maria se encheu de sonhos e queria uma boneca, que tivesse pelo menos completa, com a cabeça , os braços e as pernas. E a cada dia, com o Natal chegando, ela cada vez mais ficava sonhando com a boneca, pois afinal nunca tinha recebido um presente de Natal.

Imaginemos a situação da mãe de Maria, mal tinha dinheiro para comprar comida, e não podia comprar nem brinquedos de R$ 1 (Um Real) nas lojas. Na véspera de Natal escreveu com dificuldade o pedido ao Papai Noel, pois não sabia direito ler e escrever. Esperou a mãe ir dormir e colocou o bilhete numa meia rasgada, pois era a única que tinha e colocou-a do lado de fora da casa perto da janela.

Em seguida, Maria ficou deitada na cama pensando em como seria a boneca que o Papai Noel traria e demorou a dormir. E devido a sua imensa ansiedade, assim que amanheceu, acordou antes da mãe e foi correndo verificar se ao lado da meia havia o presente que o "Bom Velhinho" iria lhe trazer. Chegando lá, para sua tristeza, viu que estava só a meia e que o Papai Noel se esquecera dela e não trouxera a tão sonhada boneca. Ficou chorando o dia inteiro, pois via que as crianças que moravam no bairro estavam brincando com os presentes de Natal e ela se perguntava porque o Papai Noel se esqueceu dela, pois ela tinha sido uma boa menina e nunca tinha brigado com a mãe.

Imaginemos o sofrimento e a desilusão de Maria por acreditar num conto de Natal. Este é o Natal que os homens criaram. Bem longe do verdadeiro significado desta data, fazem desta época, um Natal materialista, egoísta, preconceituoso, onde só alguns podem ter os presentes caros, as ceias fartas de comida. Muitos pais de famílias simples, apesar de levaram uma vida financeira difícil, ensinam as crianças sobre as fantasias do Papai Noel, e compram presentes, entram em dívidas, apenas para manter ainda vivo este mito, esta fantasia.

Voltemos a história, passados alguns anos a mãe de Maria veio a falecer, pois havia ficado doente, catando sucata nos lixões da cidade. A menina cresceu e para sobreviver trabalhava como empregada doméstica. Hoje, esta menina já é uma senhora com 30 anos de idade. Graças a Deus ela tem uma vida um pouco melhor, se casou com um rapaz de família simples e tem dois filhos. Ela não é rica, paga aluguel de uma casinha de três cômodos, e tem o que comer e o que se vestir. Conheceu também uma moça, no qual se tornaram grandes amigas, e foi esta moça que lhe apresentou Jesus para ela. Maria nunca tinha ouvido falar dele. E descobriu que podia ser feliz neste mundo apesar das dificuldades que a vida oferece. Aprendeu que a vida não se resume pelo ter e sim pelo ser. Que os bens materiais são apenas provisórios e que os bens espirituais são eternos.

Maria ensinou aos filhos que Papai Noel não existe, é apenas uma fantasia, um conto de Natal, e que esta data é importante pelo nascimento de Jesus, e que devemos comemorar o seu aniversário. E em vez de nós darmos ao aniversáriante um presente, é ele que nos dá o verdadeiro presente de Natal, pois nos ensina a viver de verdade, sem falsas ilusões, sem discriminação, onde ricos e pobres, doentes e sãos, negros, brancos, amarelos ou vermelhos, podem ser felizes se aprenderem e seguirem os seus ensinamentos.

Maria hoje tem uma família unida, onde todos são felizes pelo que possuem, não vivem de ilusões que o mundo pode dar, mas vivem pela certeza dos ensinamentos de Jesus. São os únicos que produzem justiça, igualdade e mostram que a morte não existe.

Saindo da história, vamos pensar um pouco: Nós, as vezes reclamamos que não conseguimos comprar um carro novo, uma casa um pouco maior, uma roupa de grife, um videogame para nossos filhos, porque não temos dinheiro suficiente para comprar. Devemos agradecer à Deus pelas riquezas que temos e que não damos valor. A casa que temos, embora seja simples, pelo menos não moramos debaixo das pontes e em favelas. As roupas que possuímos, embora não sejam de marca e nem da moda. A comida que temos, que embora não seja farta, pelo menos não passamos fome. Pela saúde que temos, pois enxergamos, falamos, ouvimos, podemos andar.

E para terminar esta verdadeira História de Natal, podemos ter o mesmo final feliz, vamos aprender com ela que descobriu a verdadeira felicidade e que podemos ser felizes com o que temos, procurando fazer o Bem as outras pessoas. E este é um presente que todos podemos dar, se o quisermos e se esforçarmos de verdade.